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Para atingirmos os nossos objectivos dentro de um período de tempo calculável, apelamos
para o nosso Partido, para as nossas Forças Armadas de Libertação de Angola, para todos
os Quadros, para todos os responsáveis dos órgãos do Partido e das Organizações de
Massas, em todo o País, para todos os membros responsáveis do Partido no exterior, para
todos os compatriotas no interior, sobretudo aos camaradas do MPLA – Revolta Activa,
para todas as Forças Patriotas no interior e no exterior do País, que se recusam a aceitar a
vergonha de sermos a primeira colónia russa no continente Africano, só por causa da
ambição de um homem chamado Neto.
a) Manter uma vigilância de primeira hora contra os falsos angolanos que se infiltram
no nosso seio, mas trabalhando para o social-imperialismo russo.
b) Manter uma vigilância cerrada contra os falsos mediadores, que na realidade estão
ao serviço dos novos Czares. A unidade e a reconciliação do Povo Angolano devem
respeitar os princípios de Liberdade autêntica, Democracia, Africanidade e Não-
Alinhamento.
c) Cooperar connosco e com a Forças Armadas, em toda a parte onde elas
aparecerem na sua tarefa de limpar o País de tropas estrangeiras e de traidores que
venderam a Pátria aos russos e aos cubanos. Aqueles que possuem armas, mesmo as mais
rudimentares, devem formar grupos de guerrilha para resistência ao inimigo, até a
chegada das unidades regulares das FALA.
d) Sabotar todas as vias de comunicação férrea, rodoviária, telefónicas, etc., para
paralisar a vida económica da administração reaccionária de Luanda.
e) Criar distúrbios no trabalho, sabotar as máquinas, boicotar as aulas, paralisar os
serviços camarários para que o inimigo se sinta verdadeiramente num formigueiro.
f) Negar toda e qualquer cooperação com as forças estrangeiras de dominação,
prestar-lhes informações falsas e negar-lhes comida e guarida.
g) Ajudar sempre as Forças Patrióticas das FALA com informações sobre a posição
e o movimento do inimigo, a comida e nunca revelar a presença de guerrilhas ou
combatentes deixados nas aldeias por doença ou por uma qualquer outra incapacidade.
h) Em todo o País aumentar a produção de milho, da batata, da mandioca, de
massango, de massambala, nas zonas situadas fora das principais vias de comunicação,
com o fim de termos comida suficiente para o Povo e para as nossas Forças Armadas de