António Jacinto: la poesía negritudinista como forma de resistencia colonial

Autores/as

Palabras clave:

António Jacinto, poesía, negritud africana de habla portuguesa, colonización portuguesa, literatura angoleña

Resumen

El objetivo principal de este trabajo es presentar la contribución etnológica, ideológica y literaria de la poesía negritudinista de António Jacinto como forma de resistencia a la colonización portuguesa. António Jacinto, hijo de padres portugueses, poeta-político de la Generación del Mensaje y del Movimiento de Nuevos Intelectuales de Angola. Utilizó la poesía como arma de combate, describiendo con crudeza la desgracia del negro dentro del colonialismo portugués segregacionista, creando así malestar en la sociedad de la época. Supo cantar y valorar los elementos culturales negros en todos sus aspectos, desde el nacimiento hasta la muerte, apelando siempre con su voz poética y política al reconocimiento de la idiosincrasia de África.

Citas

BOSI, Alfredo, História Concisa da Literatura Brasileira, São Paulo, Cultrix, 3ª ed., 1997.

Carlos Ervedosa, Roteiro da Literatura Angolana, Lisboa, UEA, Edições 70, 2ª ed., 1979,

FANON, Frantz, Os condenados da terra, trad. de António Massano, Lisboa, Letra Livre, 2015.

FERREIRA, Manuel (org), No reino de Caliban I, 3 vol., Lisboa, Plátano Editora, s/d.

JACINTO, António, Poemas, Lisboa, Minerva/Casa dos Estudantes do Império, col. “Autores Ultramarinos”, 1961.

JACINTO, António, Sobreviver em Tarrafal de Santiago, Luanda, União dos Escritores Angolanos, col. “11 Clássicos da Literatura Angolana”, 2014.

JACINTO, António, Vôvo Bartolomeu, Luanda / Porto, União dos Escritores Angolanos / ASA, col. “Prosa KK”, 1989.

KANDJIMBO, Luís, Ensaio para inversão do olhar - da literatura angolana à literatura portuguesa, Luanda, Mayamba Editora, 2010.

LARANJEIRA, Pires, A Negritude Africana de Língua Portuguesa, Porto, Afrontamento, 1995.

LARANJEIRA, Pires, Negritude Africana de Língua Portuguesa. Textos de apoio (1947-1963), Braga, Angelus Novus, 2000.

LARANJEIRA, Pires, Literaturas africanas de expressão portuguesa, Lisboa, Universidade Aberta, 1995.

LABAN, Michel (org.), Angola – Encontro com Escritores, Porto, Fundação Eng. António de Almeida, s/d.

LEITE, Ana Mafalda, Oralidade e escrita nas literaturas africanas, Lisboa, Edições Colibri, 2ª ed., 2014.

MARTINS, Manuel Furtado do Amaral, “Depoimentos”, in Ana Paula Tavares, Fábio Maria da Silva e Luís Pinheiro (org.), António Jacinto e a sua época: A modernidade nas literaturas africanas de língua portuguesa, pp. 13-17.

NETO, Teresa J. da S., História da Educação e Cultura de Angola: Grupos Nativos, Colonização e a Independência, Luanda, Zaina Editores, 2014.

MORÃO, Paula e AMADO, Teresa (org.), Sophia de Mello Breyner. Uma vida de poeta, Lisboa, Caminho, 2010.

SILVA, António de P. de S. e, Poesia da Mensagem angolana e a mensagem da poesia afro-brasileira, Tese de Doutoramento em Literatura de Língua Portuguesa: Investigação e Ensino, apresentado à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, outubro de 2017.

SILVA, Fabio Mario da, “A dor e o sofrimento na poética de António Jacinto”, in Ana Paula Tavares, Fábio Maria da Silva e Luís Pinheiro (org.), António Jacinto e a sua época: A modernidade nas literaturas africanas de língua portuguesa, Lisboa, CLEPUL, 2013, pp. 16 –179.

TRIGO, Salvato, Ensaio de literatura comparada afro-luso-brasileira, Lisboa, Vega, s/d.

VIEIRA, Cristina da Costa, A Construção da Personagem Romanesca: Processos Definidores, Lisboa, Edições Colibri, 2008.

Publicado

2018-12-12

Cómo citar

Pascoal, C. G. (2018). António Jacinto: la poesía negritudinista como forma de resistencia colonial. Revista Sol Nascente, 7(2), 03–25. Recuperado a partir de http://revista.ispsn.org/index.php/rsn/article/view/30