Angola: o paradoxo entre o ensino, a selvajaria e barbaridade. Será que a educação terá falhado nos seus desígnios?
Palavras-chave:
Educação, selvajaria, barbárie, humanizaçãoResumo
No presente artigo procura-se reflectir sobre o papel da educação no diagnóstico das causas da selvajaria e barbaridade da humanidade desde o contexto angolano, uma vez que apesar de tantas escolas, universidades, igrejas e desenvolvimento tecnológico vivenciado pelas sociedades hodiernas, um paradoxo se faz eclodir: nunca, como hoje, a humanidade experimentou tanta selvajaria e barbárie, desde a família, o local de trabalho até mesmo as igrejas. Por isso uma questão pontual soa eco: será que a educação terá falhado nos seus desígnios? Dada a relevância da análise em foco e, para o cumprimento do objectivo do artigo, foram utilizados métodos como CPA (Método lógico-filosófico que reside na Conceptualização, Problematização e Argumentação) e Analítico-sintético – crítico, de cujos frutos se pode depreender que a educação no contexto angolano está a falhar nos seus propósitos e precisa com urgência de ser reanimada para sair há hecatombe em que lamentavelmente naufraga.
Referências
Carvalho, A. (2001). Filosofia da Educação. Temas e problemas. Porto: Afrontamento.
Carvalho, A. D. de. (2006). Dicionário de Filosofia da Educação. Porto: Porto editora.
Coreth,E. (1988). O que é o homem? Elementos para uma Antropologia Filosófica. 3ª edição. Lisboa: editora Verbo.
Comenius, J. A (2006). Didactica Magna ou a arte de ensinar tudo a todos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian
Cunha,P. (1996). Ética e Educação. Lisboa: Universidade Católica.
Cury, A. (2003). Pais brilhantes, professores fascinantes. São Paulo: Editora Sextante
Chikela, C. P., & Bento, A. S. C. (2019). Análise sobre o direito à educação na lei de base do sistema de educação e ensino n° 17/16 de 7/10/2016 e sua relação com a constituição de Angola. RAC: Revista Angolana De Ciências, 1(2), 445 - 457. Obtido de http://publicacoes.scientia.co.ao/ojs2/index.php/rac/article/view/41
Fullat,O. (1983). Filosofia de la Educacion. 1ª edição. Barcelona: CEAC
Gatti, A. (1994). Educazione Morale, in Dizionari de Filosofia.
Handy, C. (1995). A Era da Incerteza. Portugal: edições CETOP.
Libaneo, J.C. (2008). Pedagogia e Pedagogos para quê? São Paulo: Cortez
Massón, M. (2003). Educación Comparada. Habana: Cuba.
Meksenas, P. (2003). Sociologia da Educação, uma introdução ao estudo da escola no processo de transformação social. 11ª ed. S. Paulo: editora Loyola.
Mialaret, C.(1976). As Ciências da Educação. Lisboa: Moraes edit.
Mondim, B. (1994). Filosofia della cultura e dei valori Massimo. Milano: Dino Editore.
Mora,F.J. (1965). Dicionário de Filosofia, 2º Vol. Buenos Aires: edit. Sudamericana.
Morra,G. (1992). Il Quarto Uomo Post Modernitá o crisi della modernitá. Roma: Arnando editora.
Morin, E. (2002). Os sete saberes da educação do futuro. Lisboa.
Ngaba, A. V. (2012). Politicas Educativas em Angola (1975-2015), entre o global e o local: o sistema educativo mundial. Mbanza-Kongo: SEDIECA.
Oliveira, J.H.B. (1997). Filosofia, Psicanálise, Educação. Coimbra: Livraria Almeida.
Oramas, M. S. & Toruncha, J. Z. (2002). Hacia una Didactica desarrolladora. Cuba: editorial Pueblo y Educación.
Pimenta M. De L. et al.(1999). Dimensões de Formação na educação. Portugal: Editora Calouste Gulbenkian.
Pinto, F. C. (2004). Cidadania, Sistema Educativo e Cidade Educadora. Lisboa: Editora Horizontes Pedagógicos.
Platão. (1989). Republica. Livro VII. 2ª edição. São Paulo: Editora UnB
Sousa, A. B. (2003). Educação pela arte e artes na educação. Lisboa: Editora Instituto Piaget.
Touraine, A. (1996). O que é a Democracia? Lisboa: Editora Instituto Piaget.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2021 Celestino Piedade Chikela, Alfredo José Chimbinda
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0.