UTILIZACIÓN DEL ANALIZADOR DE SENTIMIENTOS DE LINGUAKIT EN EL DISCURSO DE LA CAMPAÑA ELECTORAL ANGOLEÑA DE 2022

Autores/as

Palabras clave:

Análisis de sentimientos, Campaña electoral, Discurso, LinguaKit.

Resumen

En Angola se viven momentos de tensión antes, durante y después de las elecciones. Se cree que los discursos de los líderes políticos están de alguna manera en el origen de estas tensiones. El objetivo de este trabajo es, por tanto, analizar la polaridad de los discursos de los presidentes de los partidos políticos para comprender la relación entre los discursos y las tensiones en los periodos en cuestión. Para comprender el fenómeno, se recogieron los discursos de la campaña electoral de 2022 de dos partidos políticos angoleños: MPLA y UNITA. El estudio siguió los siguientes criterios metodológicos: (i) extracción de discursos escritos del MPLA de la página oficial de Facebook (https://web.facebook.com/PresidedaRepublica); (ii) extracción de discursos orales de UNITA de YouTube (https://www.youtube.com/watch? v=wR4b-YwQj20 ); (iii) conversión de los discursos extraídos de YouTube en audios; (iv) transcripción de los audios utilizando EXMARaLDA Partitur Editor; (v) utilización de SentiLex (Carvalho & Silva, 2015) como palabra semilla (Taboada, Brooke, Tofiloski, Voll, & Stede, 2011); (vi) cálculo de la polaridad utilizando el analizador de sentimiento de Linguakit (Gamallo & Garcia, 2017). El corpus que sirvió de base para el análisis consta de diez discursos, cinco por cada uno de los partidos, formando un minicorpus de 29.457 palabras. Los resultados muestran que hay más palabras positivas que negativas en los discursos analizados. La abundancia de palabras con polaridades positivas permite concluir que las tensiones pueden tener otras motivaciones.

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Publicado

2024-04-27

Cómo citar

SACANENE, B. . (2024). UTILIZACIÓN DEL ANALIZADOR DE SENTIMIENTOS DE LINGUAKIT EN EL DISCURSO DE LA CAMPAÑA ELECTORAL ANGOLEÑA DE 2022. Revista Sol Nascente, 12(3), 227–246. Recuperado a partir de https://revista.ispsn.org/index.php/rsn/article/view/296